quinta-feira, 3 de abril de 2008

• Gota d'água

A gente tem medo demais de algo que, se por um lado é bom que se evite, por outro não devia ser ignorado quando mostra-se evidente. O destempero, a cólera, o grito... incomodam muito, mas não mais do que a pressão vivida pelo seu balde antes de transbordar.
Há finais de estágio de todos os tipos e esse é tão válido quanto.
Não segurar o vômito é pensar no próprio estômago. Não precisa ser na cara de ninguém (bom... talvez se esse alguém meter-lhe o dedo na garganta, mas esse é risco assumido ao fazer). Ainda que você sinta que só está alimentando um jogo que te enoja, ao reagir com algo mais que o desprezo, isso é mais honesto e saudável do que tentar ser tolerante sem sê-lo. Creio que os limites do meu estágio atual devem incluir todas as suas fronteiras no cardápio; mostrar-me "superior" seria desfilar com a bandeira de outra nação. O dia em que eu for de fato, pode ser.

É. Fugir da briga, como tudo, depende de contexto.
E hoje o meu é a fúria.
Purgada seja para que não dure, até que eu aprenda a viver sem ela.

E piririm, e pororom.

3 comentários:

웃 Mony 웃 disse...

Violência gratuita pode ser chamada de fúria, mas, expor os sentimentos com verdade (e não foi agressivo não, se essa é a tua preocupação, foi até generoso, mas, foi verdadeiro, pq generosidade faz parte de você...) é justiça consigo mesmo. ;)
Fica na paz que é teu direito.
Beijo.

Vinícius Castelli disse...

Ser honesto.
Aliás, há tempos que estamos falando disso, não !
Se tiver sido sincero e colocado todas as cartas na mesa, então, meu filho...Fique tranquilo

Não é tudo que dá para aturar, ainda mais quando machuca, se é para vomitar, faça-o. :)

Anônimo disse...

O Denis ja foi justo. Ele anda folgado.