quinta-feira, 20 de março de 2008

• De ráuse is despenquêichon!

Por onde passo, vejo humores exaltados. Aqui, acolá, em mensagens de fumaça, em pequenas agressões diárias, em toques sublimados, em olhares esguios, mal trocados.
A casa a cair e o mundo vibra. Não necessariamente de alegria, mas vibra, essa torcida num Pacaembu lotado de emoções onde cada um tem um motivo (até o ambulante), ainda que não saiba. O que sabe, ou deveria saber, é que o jogo lá embaixo, no verde do mato vivo e pisado, tem regras bem próprias. Independem da torcida. Olha, nem cartola interfere muito, viu? Não dá pra comprar o Juiz porque ele saiu e deixou o gandula bêbado com o apito (o filho da puta é metido a carnavalesco, tem hora que apita só pra ver a paradinha da bateria).
Que faço eu além de gritar "óia o minduim torrado"?

A fome, mola propulsora do universo, quem diria... propulsiona rumo ao seu fim.
Pois pare de comer agora pra você ver onde dá. Pois é.

Quero ser glutão.
E você?

***

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